sexta-feira, novembro 18, 2005

Dores de partir, depois de um ano.

Saõ tantas as certezas inatas que invadem esse peito tão solitário.
E vejo você sorrir,
E o seu sorriso já não me diz nada...
Onde foram parar as nossas raízes, as lembranças doces de uma história bem vivida.
Tudo esta morto agora?
E o mais são sombras?
O que fizemos com nossa vidas?
E o tudo tornou-se tão inexpressivo
Quero antes a gozo da risada da bruxa.
Quero agora a sensação de que tudo valeu simplesmente por existir.
Cansei das mentiras forjadas no calor da desilusão,
Por que o mais é apenas algo que já não queremos viver
Nosso tempo passou....
Nossa história substituimos por outra história
E cada um no seu caminho....
E cada um com sua dor...
E o mais agora é nada.
E o mais agora... nem nas lembranças.
Deoces e amargas sensações...
Percas irreparáveis...
Sentimentos impossíveis de destinguir.
vida incapaz de se refazer.
eu e você...
Nada mais que uma sombra.
Sombra maculada de saudade.
Por que é impossível não sentir.
E por que o inferno é a culpa.

Para a minha amiga que mora do outro lado do espelho.
Adriana, essa é sua.
E de quem é a culpa???
Provavelmente você não queria, eu entendo.
Ousar as vezes funciona , amiga!

quinta-feira, novembro 17, 2005

Delírios..

Delirios de tempos perdidos em vastidões de negativas....
Descompasso de dias que jamais serão os mesmos.
Possibilidades mortas em terreno neutro.
Definição: solidão.
Seres vivos jogando em times onde as artimanhas são vagas.
As possibilidades, inatas.
Acreditar, não crer, viver e deixar de ser...
Ocultar o nada para descobrir o tudo.
Sou eu, é você, fomos o que não será jamais.
somos o nada daquilo que temos.
temos o tempo apenas para consertar o que nossa mão estragou.
Mas tudo agora é passado.
E o nada é a resposta que se vê no rosto daquele que ficou chorando no escuro.
E as paredes são úmidas, porque sedento esta o rosto das lagrimas que aliviam o peito.
E o nó se fez.
E desatar é o erro.
e o erro significa viver.
e eu, e você?
O que será de nós?
Porque o amanhã está aí, só faltam algumas horas.
Tentar???
Não quero.
Esquecer???
Não posso.
E no meio da negativas tento não acelerar o coração.
E no meio das rogativas disfarço o sorriso encabulado que teima em sair no lado esquerdo da minha boca.
E no meio as incertezas, vem a cruel afirmação do meu amor!
Insano.
Despudorado.
Vivo.
Transbordando.
Cheio da arte do gozo.

Texto escrito em homenagem a uma moça que deixou um grande amor por um erro. Pois é moça, existem erros que marcam para sempre.

"Gostaria de poder te abraçar, te dar um abraço tão forte, mas tão forte, que até para Deus seria impossível nos separar.