O outro lado do espelho.....

Para Adriana.
Uma típica mulher de fases.
Pernambucana.
Perdida em si mesma.
Que achou ser a Colombina de um Pierrot que nunca tirara a mascara.
Caracteristicas:
Nunca fora rica, mas sempre fora bela, rica daquela beleza que incomoda de tao pura, pele branca, olho claro, cabelo sempre vermelho, por opcao e nao por natureza, corpo esguio, alma de guerreira, aventureira, sonhadora, apaixonada pelo amor.
Sua História...
Lembro o dia em que me dei conta dela, a sorrir meio amarela tal como uma desesperada que necessitamos ajudar, mesmo sem nunca admitir , estava assim estasiada e de pessoas rodeada, equilibristas de sua dor... e ao me dar conta dela, também me dei conta um tanto de mim...
Na epóca estava ela com os dois mundos a brigar, com o mundo que era dela e o mundo do sonhar, era pleno carnaval, e ela Colombina apaixonada, a suspirar por um Pierrot estabanado, esquecido, avoado.... e também um bocado malvado... e ela que era ainda um pouco menina, perdida num amor com termino marcado para uma quarta-feira de cinzas, que de cinzenta nao teve nada, onde o amor de teimoso que estava, decidiu esperar o sabado do bacalhau, e que em desatinos de momentos que nao se poderiam repetir, decidiu ficar e esperar um proximo fevereiro, ou marco, ou tavez dezembro....
Desengano desfarcado de amor.
Colombina perdida de afeto.
Pierrot sem saber o que fazer da vida, que por maldade ou sabedoria, esquecera de dizer que tinha, e quando de certo o fim chegasse, do carnaval e de sua mascara, Colombina choraria.
A menina, Colombina, Adriana, hoje Profana, fez de conta que nao ouviu, os argumentos insanos de um pierrot que jamais se contentou em comer feijao e arroz todo dia e por desvario de mente, que por amor se passou, decidiu perdoar o pierrot.
Tadinha da Colombina que agora sera mais uma Joaquina entre tantas outras que por pierrot tinham passado, esqueceu-se de suas tantas sinas e acreditou no pierrot mal intencionado.
E por assim viver, entre o real e o imaginavel, pensou colombina ter o mundo em suas maos, o mundo que se resumia em um rosto mascaradao, e de nada adiantava os conselhos tantos dados, deles fazia colchas, para embalar o seu amado.
Mas o destino, que jamais poderia ser bondoso, um dia resolveu dar uma sacudidela em Colombina, e de maldade ou pena, combinou com o vento e com o tempo, de apresentar a face da dor à menina....
E foi assim que acontceu, em um setembro que nada tinha de especial, ou de fevereiro, Colombina levantou mais cedo, por que o vento fazia frio no seu quintal, e resolveu se dar conta de Pierrot, e foi assim, junto com o tempo, que o vento a sussurou, por que nao vais no quardo da frente, ó colombina demente, e a menina como que simplesmente sacudida fora por um repente, se viu de pé no quarto da frente.
E teve fim o seu carnaval de desvario.
Pierrot a bracar uma outra colombina, que tavez tivesse serpentinas e que lá,na casa da menina, ajuda fora buscar, e a Colombina de bondosa acolheu a tal senhora que agora estava o pierrot a beijar.
Colombina atarrentada , nao pode nem a porta abrir, vislumbrou a terrivel cena, e recuou num sorriso de acucena a sua dor de muitas penas.
Fechou a porta a Colombina, ficou sentada estatalada, vendo o vento e o tempo a gargalharem. Inebriados de maldade revestida de amor a verdade.
Mascara quebrada, dores de resguardo e reapresentadas a menina partida que se partiu em tres.
E calaram os seu sorriso, mas buscou num improviso as forcas para lutar.
E de maluca que era, esperou o pierrot, mascarado de mentiras, para uma mais colecionar, armada com sua dor de Colombina ofendida.
E piorrot oAturdido, pego de improviso, jurou que colombina, agora estava a delirar.
Colombina entao sorriu, deu adeus ao pierrot que nunca mais a viu.
Encontrei com a menina, que agora nao é mais a Colombina de um carnaval que passou... Esta feliz, é fato, gravida de uma Bailarina, casada e amante do amor. olhei bem nos olhos dela, e ainda vi a sombra da dor.
Perguntei, mas ó menina, por que ainda choras o que passou, e ela que foi dona da alegria, e aposentou a colombina num vestigio de sorriso, respondeu-me sem querer calar, é que noticias o Pierrot cisma em mandar..
Mas eu , de incredula que estava, perguntei em tom demente, alma cheia em desabor, colombina que loucura, acaso, sob tortura, estas a pensar no pierrot? e ela me disse, assim tao triste, que nao é isso que sucede. E explicou-me em verso trite que pierrot, que agora pousa de doutor, e que depois de vender sua a alma o diabo, quer resatar o seu amor....
E eu fico estarrecida, esperando as respostas da Colombina, e pensando, meu Deus, que sina....
Entao me diz ela por entre os dentes, pode pierrot me presentear com o mar em verso, que dele jamais posso saber, agora que encontrei pouso, teto, e braco forte, onde calo as minhas dores, volta o demonio a me querer tentar.
Pobre dele, que nao sabe, que agora a Colombina, nao vivia a sonhar, mas era o sonho de alguém, que de gaiato tinha entrado na estoria do convem.
Suspirei aliviada, colombina esta curada , tudo é so uma piada, uma risada triste que vai e vem.
Oie gente....
Um bom final de semana para vcs e aos poucos estou mandando os e-mails para quem quiser colocar umas poucas ou muitas linhas, lá no cantinho da Yasmim....
Beijos de lua regados a mel....
Cantinho da Bailarina, que assim como a mae, ansiosa, espera sua visita...
http://www.luardelilith.blogspot.com
3 Comentários:
Que texto lindo!Adorei!Lembrou-me a mim mesma,a meus sonhos de carnaval que acabaram ou não numa quarta feira de cinzas.Obrigada pela vista!Volta sempre que quiseres!Eu volto tb!Beijo!
Nossa!
Que perfeição!
Maravilhoso texto!
Vc deveria estar na Academia Brasileira de Letras.
Parabéns!
Bjussssssssssssssss
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