sábado, julho 22, 2006

O outro lado do espelho.....

(Piramide Asteca in Mexico.)

Para Adriana.
Uma típica mulher de fases.
Pernambucana.
Perdida em si mesma.
Que achou ser a Colombina de um Pierrot que nunca tirara a mascara.
Caracteristicas:
Nunca fora rica, mas sempre fora bela, rica daquela beleza que incomoda de tao pura, pele branca, olho claro, cabelo sempre vermelho, por opcao e nao por natureza, corpo esguio, alma de guerreira, aventureira, sonhadora, apaixonada pelo amor.

Sua História...

Lembro o dia em que me dei conta dela, a sorrir meio amarela tal como uma desesperada que necessitamos ajudar, mesmo sem nunca admitir , estava assim estasiada e de pessoas rodeada, equilibristas de sua dor... e ao me dar conta dela, também me dei conta um tanto de mim...
Na epóca estava ela com os dois mundos a brigar, com o mundo que era dela e o mundo do sonhar, era pleno carnaval, e ela Colombina apaixonada, a suspirar por um Pierrot estabanado, esquecido, avoado.... e também um bocado malvado... e ela que era ainda um pouco menina, perdida num amor com termino marcado para uma quarta-feira de cinzas, que de cinzenta nao teve nada, onde o amor de teimoso que estava, decidiu esperar o sabado do bacalhau, e que em desatinos de momentos que nao se poderiam repetir, decidiu ficar e esperar um proximo fevereiro, ou marco, ou tavez dezembro....
Desengano desfarcado de amor.
Colombina perdida de afeto.
Pierrot sem saber o que fazer da vida, que por maldade ou sabedoria, esquecera de dizer que tinha, e quando de certo o fim chegasse, do carnaval e de sua mascara, Colombina choraria.
A menina, Colombina, Adriana, hoje Profana, fez de conta que nao ouviu, os argumentos insanos de um pierrot que jamais se contentou em comer feijao e arroz todo dia e por desvario de mente, que por amor se passou, decidiu perdoar o pierrot.
Tadinha da Colombina que agora sera mais uma Joaquina entre tantas outras que por pierrot tinham passado, esqueceu-se de suas tantas sinas e acreditou no pierrot mal intencionado.
E por assim viver, entre o real e o imaginavel, pensou colombina ter o mundo em suas maos, o mundo que se resumia em um rosto mascaradao, e de nada adiantava os conselhos tantos dados, deles fazia colchas, para embalar o seu amado.
Mas o destino, que jamais poderia ser bondoso, um dia resolveu dar uma sacudidela em Colombina, e de maldade ou pena, combinou com o vento e com o tempo, de apresentar a face da dor à menina....
E foi assim que acontceu, em um setembro que nada tinha de especial, ou de fevereiro, Colombina levantou mais cedo, por que o vento fazia frio no seu quintal, e resolveu se dar conta de Pierrot, e foi assim, junto com o tempo, que o vento a sussurou, por que nao vais no quardo da frente, ó colombina demente, e a menina como que simplesmente sacudida fora por um repente, se viu de pé no quarto da frente.
E teve fim o seu carnaval de desvario.
Pierrot a bracar uma outra colombina, que tavez tivesse serpentinas e que lá,na casa da menina, ajuda fora buscar, e a Colombina de bondosa acolheu a tal senhora que agora estava o pierrot a beijar.
Colombina atarrentada , nao pode nem a porta abrir, vislumbrou a terrivel cena, e recuou num sorriso de acucena a sua dor de muitas penas.
Fechou a porta a Colombina, ficou sentada estatalada, vendo o vento e o tempo a gargalharem. Inebriados de maldade revestida de amor a verdade.
Mascara quebrada, dores de resguardo e reapresentadas a menina partida que se partiu em tres.
E calaram os seu sorriso, mas buscou num improviso as forcas para lutar.
E de maluca que era, esperou o pierrot, mascarado de mentiras, para uma mais colecionar, armada com sua dor de Colombina ofendida.
E piorrot oAturdido, pego de improviso, jurou que colombina, agora estava a delirar.
Colombina entao sorriu, deu adeus ao pierrot que nunca mais a viu.

Encontrei com a menina, que agora nao é mais a Colombina de um carnaval que passou... Esta feliz, é fato, gravida de uma Bailarina, casada e amante do amor. olhei bem nos olhos dela, e ainda vi a sombra da dor.
Perguntei, mas ó menina, por que ainda choras o que passou, e ela que foi dona da alegria, e aposentou a colombina num vestigio de sorriso, respondeu-me sem querer calar, é que noticias o Pierrot cisma em mandar..
Mas eu , de incredula que estava, perguntei em tom demente, alma cheia em desabor, colombina que loucura, acaso, sob tortura, estas a pensar no pierrot? e ela me disse, assim tao triste, que nao é isso que sucede. E explicou-me em verso trite que pierrot, que agora pousa de doutor, e que depois de vender sua a alma o diabo, quer resatar o seu amor....
E eu fico estarrecida, esperando as respostas da Colombina, e pensando, meu Deus, que sina....
Entao me diz ela por entre os dentes, pode pierrot me presentear com o mar em verso, que dele jamais posso saber, agora que encontrei pouso, teto, e braco forte, onde calo as minhas dores, volta o demonio a me querer tentar.
Pobre dele, que nao sabe, que agora a Colombina, nao vivia a sonhar, mas era o sonho de alguém, que de gaiato tinha entrado na estoria do convem.
Suspirei aliviada, colombina esta curada , tudo é so uma piada, uma risada triste que vai e vem.

Oie gente....
Um bom final de semana para vcs e aos poucos estou mandando os e-mails para quem quiser colocar umas poucas ou muitas linhas, lá no cantinho da Yasmim....
Beijos de lua regados a mel....

Cantinho da Bailarina, que assim como a mae, ansiosa, espera sua visita...
http://www.luardelilith.blogspot.com

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Que texto lindo!Adorei!Lembrou-me a mim mesma,a meus sonhos de carnaval que acabaram ou não numa quarta feira de cinzas.Obrigada pela vista!Volta sempre que quiseres!Eu volto tb!Beijo!

5:57 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Nossa!
Que perfeição!
Maravilhoso texto!
Vc deveria estar na Academia Brasileira de Letras.
Parabéns!
Bjussssssssssssssss

4:21 AM  
Anonymous Anônimo disse...

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11:26 AM  

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