quarta-feira, dezembro 14, 2005

Esse texto foi escrito em outubro do ano passado, para a mulher mais repgnante e mais sem caracter que cruzei na vida, revendo posts antigos, eu o reli e tive vontade de postar. Por que essa indiferença que sinto é maior que qualquer coisa dentro de mim.
Esse é para vc que um dia me falou " minha medida é toda "
Houve um tempo em que acreditei que fazer o bem sem olhar a quem era uma máxima válida, mostrastes que não é bem assim, tal qual escorpião que mata por ser esta a sua natureza, traistes a minha confiança, mas que posso eu culpar em ti, que posso eu pedir que ofertes? Nada és daquilo que pensas ser e nada podes também em, ou além da tua realidade. Somos bem distintas,bem o sei. E eu pequei por ser ingênua, e o teu pecado, fala-me qual foi ele? diz-me o motivo das tuas lagrimas vindouras... Nao o podes falar, também , não saberias o que me dizer, a vergonha estampa a tua face, e eu , sinceramente, não consigo ter te raiva, é um sentimento muito grande para se ter por alguém que se disfarça, não penses que me fizestes mal, porque, realmente, não me fizestes, em hora nenhuma te dei, ou darei esse direito. E se tudo foi um jogo que esquecestes de participar-me , tu no ataque, eu nas arquibancadas, apenas me limitei a assistir... Jogar contigo, para ver o teu limite, para saber ate onde poderias chegar se te fosses permitido, onde tu chegastes? Conta a alguém, porque nem tu mesmo o sabes.Não, definitivamente. não joguei teu jogo, não fiz parte dele, nem ele combina comigo. Não jogastes fora a minha amizade, nunca a tivestes porque contigo não me enganei, dei-te o que recebi, e hoje te dou mais, porque te livro da culpa que finges sentir. Doces e falsas lágrimas são aquelas que uma mulher chora na hora certa de chorar. Sois merecedora de louros, admiro-te por conseguires fingir tão bem, fizestes o que te cabia fazer, jugarte-a quem te couber julgar, e isso a mim não cabe, porque não te dei, nem dou, o direito de me fazer mal, esse direito tu não o terás nunca, porque onde estou não te é permitido chegar e o meu maior trunfo é saber que mesmo tendo havido o que houve, mesmo tendo você chegado onde está, o lugar nunca será teu, e isso eu posso te garantir, esse lugar não te pertencerá, não porque eu não o queira, e sim porque nunca será de ninguém, mas como na vida tudo tem que ser permitido, permito-te o direito de tentar, permito-te que sonhes uma realidade que nunca será tua, e, não leves minhas amargas palavras como pragas, injurias ou ofenças, elas não o são, não tenho vontade de ofender-te, são apenas desabafo de alguém que foi enganado em sua própria casa, com sua amiga querida, que tem idade para ser sua mãe, como assim disseste-me outrora, e a quem abriu totalmente o coração, antes fossem pragas e ofenças as minhas palavras para ti, porque se assim o fossem meu coração teria lugar para, ao menos, odiar-te, mas não me inspiras nada, a não ser desprezo, um vil e tórrido desprezo, que faz com que eu não tenha nem vontade de competir, e nunca esqueças do que agora te digo, nunca competi ou competirei contigo, portanto se não houve competição, não houve, nem haverá, vitoriosa.

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